Ela, com um súbito de lágrimas nos olhos, só podia sentir a respiração ofegante, o coração em disparada, tudo aquilo a fazia tão mal.. a falta dele batia tão forte no peito, e ela já não sabia mais o que fazer, a distância e todos aqueles problemas que os envolvia não os permitia ficarem juntos, como um imã, que os atraía e em seguida os puxava de volta, e aquilo tudo doía no fundo da alma, as mãos já lhe pareciam atadas, de uma forma que nem ela sabia como desatar, de uma forma que só o tempo dirá.. será? Mas em quanto tempo? Aquela espera já não lhe era conveniente em mais nada.. além da esperança.. esperança de um dia estar em seus braços novamente, e se sentir tão protegida novamente, se sentir tão sua.. novamente!
(Júlia Prado)
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